O meu amor por ti não é exclusivo. Não sei se é. Agora apeteces-me, amanhã logo se vê. Compromisso? Calma, preciso de te experimentar. Se me agradares, talvez pense nisso. A vida é minha, dou-te uns dias. Também não quero a tua, quero uns dias. Não sei quantos. Se te incomoda, podes ir, um pedaço já cá canta. Leva também um. Guardo o resto para quem vier. Os restos.
Feio, não é?
É bem mais belo o que dizes quando a entrega é única, exclusiva e fiel. Como o amor deve ser.
Esses loucos que esperam pelo casamento, talvez sejam, afinal, os mais sensatos.

