Disseram-me que a Igreja não tem que se meter na cama das pessoas e que não tem nada a dizer sobre sexo. Muito menos ditar regras. Ok.
Mas a vida corre e surgem as perguntas. Terá o sexo um significado? Um fim? Vários? O que eu faço tem consequências? E pedi às mesmas pessoas umas ideias de moral sexual.
– Com consentimento, faz o que quiseres. Tenta só não exagerar. – Só isso? – Só isso.
Nem uma razão para ser fiel? Nenhuma ligação entre sexo e amor? E família?
Pareceu-me pouco para algo tão central na vida. E, afinal, a Igreja até tem umas ideias. Não são regras: é uma proposta original, positiva, que vale o tempo dedicado a compreendê-la. É que, reduzindo o sexo ao prazer, partimos isto tudo. Como se tem visto.